sábado, 28 de julho de 2012

Restaurante Trio

Adoro o buffet do Trio! No domingo, é servido brunch: além dos pratos e saladas, uma atendente prepara crepes, omeletes e tapioca na hora, a pedido dos clientes. A variedade de comidas é bem grande, com opções também para agradar as crianças (e os fãs de friturinhas), como pastéis, batata frita e mini-hamburger.

O valor do buffet nesse dia é R$59, incluíndo também sobremesa e duas opções de suco à vontade. Na última visita, dentre muitas coisas gostosas, babei pelo super macio filé mignon com crosta de parmesão, acompanhado de risoto de alho poró. O croque monsieur (sempre tem lá) estava muito bom também. De sobremesa, adoro a torta de banana (também fixa no buffet).

O ambiente é clean e bem grande, por isso, pelo menos nos finais de semana, não costuma lotar. Acho a comida de lá super saborosa, por isso recomendo para aquele domingão que a gente quer esquecer o ponteiro da balança e comer muito!


Onde:
Rua Gomes de Carvalho 1759 - Vila Olímpia - São Paulo, SP

domingo, 22 de julho de 2012

Dicas de Atenas – Resumão


Resgatando as dicas de turismo na Grécia, fechamos com um roteiro completo do que fazer em Atenas.

Acrópole: se for pela manhã, chegue cedo (quando é mais vazio) e suba direto para a Acrópole, deixando as atrações que ficam no caminho (como o Teatro de Dionísio e o Herodes Atticus) para outro momento. Compre água logo na entrada, pois lá em cima não vende. É uma bela subida, escolha um sapato confortável e cuidado com as enormes pedras escorregadias! No final de tarde há menos turistas, é mais fresco, mas há quem prefira a luz da manhã para as fotos. Independentemente da hora, sugiro começar a subida pela entrada da larga rua de pedestres Dionysiou Areopagitou, e depois descer em direção a Monastiraki, continuando pela Av. Adrianou (repleta de bares e restaurantes, com grande movimento de turistas à noite). 

Parthenon pela manhã
Parthenon à tarde
Teatro de Dionísio e o Herodes Atticus: se você subiu correndo para a Acrópole para tentar evitar um pouco a horda de turistas, e deixou essas atrações para outra hora, elas podem ser visitadas quando você for ao Acropolis New Museum, que fica na Dionysiou Areopagitou, em frente a uma das entradas para a Acrópole. O Teatro é interessante, se pode circular livremente pelos visíveis acentos de outrora. Já o Herodes Atticus, também um anfiteatro, pode ser visto apenas de longe, pois é utilizado para apresentações e não fica aberto para ser visitado de perto. 

Acropolis Museum: lindo e imperdível. Não é muito grande, e pode ser percorrido com grande facilidade, sem perder nenhuma obra de destaque. Abriga as Cariátides originais, já que as expostas no Erectheion são apenas réplicas, a fim de proteger as verdadeiras da ação do tempo. O acervo contém mais uma série de objetos, dos mais diversos tamanhos e utilidades, encontrados nas escavações ou retirados da Acrópole também para preservação, como parte do friso do Parthenon. Antes de começar a visita, vale a pena ler mais sobre a história do Museu e sobre a luta dos gregos para reunir as peças que foram retiradas da Acrópole quando a Grécia estava sobre o domínio estrangeiro

Templo de Heféstion e Stoa de Attalos: obrigatórios! O Templo de Heféstion não mereceu a mesma atenção dada ao Parthenon em matéria de preservação, mas não deixa de ser muito bonito. Além disso, não há estruturas de metal ao seu redor, como ocorre no Parthenon, e pode ser admirado mais de perto. Na Stoa de Attalos hoje funciona um museu, bem interessante, e que serve como uma ótima parada ao abrigo do sol! 


Vista da Acrópole
Hefesteion

Biblioteca de Adriano e Ágora Romana: continuando em direção a Plaka, logo você verá, entre lojas de souvenirs, as ruínas da Biblioteca de Adriano. Elas podem ser vistas de fora, sem necessidade de pagar o ingresso para chegar mais perto, a não ser que você tenha algum interesse especial nas ruínas da Biblioteca. Seguindo à direita, está a Ágora Romana, onde se encontram a Torre dos Ventos e a Mesquita de Fethye, que também podem ser suficientemente admiradas de fora da Ágora, sem precisar de ingresso. A Mesquita não está bem conservada, e não é aberta a visitação. 

Souvenirs: por falar em souvenirs, essa região ao redor da Biblioteca de Adriano tem várias opções legais. Aliás, por toda Plaka são inúmeras as lojas com toda variedade de olhos gregos, estátuas de gesso, azeites de oliva, e lembranças/bugigangas de todo tipo. Se for conhecer as ilhas gregas, melhor já garantir os souvenirs em Atenas, pois são mais baratos que em Mykonos e Santorini, por exemplo. Para fugir dos produtos que são encontrados em quase todas as lojas (as vezes com uma bela variação de preço, por isso dê uma volta antes de abrir o bolso!), sugiro as sandálias gregas feitas à mão na loja do Melissinos, hoje comandada por seu filho, e que já calçaram até mesmo John Lenon!  

Compras: já que nem só de souvenirs se faz uma bagagem, não deixe de bater perna na Av. Ermou. Lojas como a H&M e Stradivarus ajudam a matar a vontade de comprinhas. Se estiver por lá entre julho e agosto, se prepare para aproveitar boas promoções e sair de sacolas cheias! O bairro de Kolonaki tem opções interessantes também, como a Zara e a Folli Follie, marca grega de bolsas e bijous que já ganhou o mundo. Todas essas possuem alguns endereços na capital grega, faça o dever de casa e anote todos antes de embarcar! Tanto a Av. Ermou quanto o bairro de Kolonaki são bem centrais, permitindo que você não fuja muito do mais importante: o roteiro cultural! 

Parlamento Grego: a Av. Ermou termina justamente na Syntagma Square, ponto de encontro dos manifestantes gregos, que fica em frente ao belo prédio do Parlamento. Guardando o Parlamento, ficam os soldados chamados Evzones, com seu uniforme inusitado. A troca de guarda acontece em intervalos regulares e curtos, e é muito divertido, com certeza vale a pena parar para apreciar os movimentos que mais parecem um dança! Pena que não me programei para assistir a troca no domingo, mais completa e com mais guardas. É tranquilo tirar foto ao lado dos Evzones, desde que seguindo as regras básicas, como não falar com eles e não fazer continência, por exemplo. 


Parlamento
Evzones

National Gardens e Zappeion: descendo a Av. Amalia em direção ao Templo de Zeus, está o agradável National Gardens. Entre e caminhe até o Zappeion, edifício em estilo clássico utilizado para eventos e cerimônias oficiais e não oficiais. Pegue a saída do parque em frente ao Zappeion e siga para o Templo de Zeus. 

Zappeion

Templo de Zeus: há quem não se impressione muito pelas enormes colunas, únicas partes que restaram do Tempo. Particularmente, não entendo como é possível não se comover pelo seu tamanho descomunal, especialmente quando se tenta imaginar toda a estrutura que as colunas suportavam. Era, simplesmente, um dos maiores templos da Antiguidade! Nem preciso dizer que considero obrigatório, não é mesmo? Mas não vá num horário de sol a pino, pois não encontrará nenhuma sombrinha para se abrigar! O Templo fica próximo à Av. Dionysiou Areopagitou, fechando, assim, o roteiro ao redor da Acrópole! 

Templo de Zeus

Locomoção: o centro de Atenas pode ser percorrido a pé, tranquilamente. Um trajeto compreendendo as atrações acima, por exemplo, poderia ser feito de uma vez, não fosse o tempo que é preciso para visitar cada uma delas. O metrô também é simples e eficiente, ligando, inclusive, o centro ao aeroporto e ao Porto de Pireus. Táxis são baratos, e, portanto, uma boa opção para a noite, quando muitas ruas do centro ficam bastante desertas. Já os ônibus são uma alternativa mais arriscada, por conta da dificuldade do idioma. De todo modo, nos aventuramos uma vez e deu certo (já conto adiante!) 

Museu Arqueológico Nacional: se tiver oportunidade, vale a pena conhecer a bela coleção do Museu, que reúne séculos e séculos de história. Não fica tão no centro, mas é próximo. Vá de táxi para economizar um pouco a sola do sapato e volte caminhando em direção a Monastiraki, para passar pelo imponente trio formado pela Academia, Universidade e Biblioteca de Atenas. No caminho estará também o grande Mercado Central de Atenas. Apesar de constar em vários guias turísticos, definitivamente não recomendo. Na verdade nem consegui entrar, já que o odor das lojas viradas para a rua não era nem um pouco convidativo. 


Academia
Museu Arqueológico
Passeios próximos a Atenas: há várias opções de tour a partir de Atenas. Eu havia me programado para escolher entre Delfos (do oráculo) ou Micenas e Epidauros (do teatro) para um passeio de um dia, mas como deixei para o fim da viagem e já estava cansada, acabei desistindo de última hora. Outros locais interessantes como Olímpia e Meteora (dos mosteiros no topo das pedras) precisam de mais tempo, pois são mais distantes. Mas a duas de horas de Atenas tem um lugar imperdível: Cape Sounion. Imagine a pontinha final da península Ática, debruçada sobre o azul infinito do Mar Egeu, e nesse visual incrível coloque um templo dedicado ao deus Poseidon. Resultado: pedacinho do Olimpo na terra! Lindo, lindo, lindo. Vale muito a ida até lá. Chegue no final da tarde e fique para o por do sol (que no verão será por volta das 20h30). Há várias empresas que fazem o passeio para Sounion, mas como achamos o preço meio salgado, nos arriscamos e pegamos um ônibus comum, próximo à Syntagma Square (seguindo as instruções do pessoal do hotel). As muitas paradas tornam o trajeto mais longo, mas, como boa parte do percurso, a partir da Glyfada (região de Atenas de onde já dá para ver o mar), segue ao longo da costa, as belas paisagens fazem o tempo passar rápido, tornando a viagem bem agradável. Enfim, Sounion é daqueles lugares que nos fazem entender porque os grandes deuses da Antiguidade escolheram ficar pela Grécia! 


Mar Egeu
Templo de Poseidon, em Sounion

Noite em Atenas: um programa bem turístico, mas agradável, é passear pela Av. Adrianou, entre as diversas opções de bares e restaurantes, e lojas de souvenirs abertas até mais tarde. A atração principal? A vista da Acrópole iluminada! Renda-se aos apelos de um dos restaurantes e sente-se virado para a rua, apreciando o movimento, enquanto aproveita uma caprichada salada grega na noite fresca! Para quem prefere se misturar aos locais, a cidade oferece vários restaurantes legais, entre os quais recomendo muito o delicioso Strofi, além das ouzeries, onde se pode experimentar a forte bebida de anis made in Greece. Mas se sua intenção é curtir madrugada adentro, seu destino é a Glyfada, região onde ficam as principais baladas da capital. Começam tarde, depois da 1h da manhã, mas quem chega mais cedo às vezes paga menos. As bebidas não são baratas, principalmente quando se pensa em Reais! Conheci apenas a Akrotiri, indicada pelo pessoal do hotel. O lugar era lindo de morrer, parecia uma festa de reveillon, hahaha! Pessoal mais arrumadinho, mas menos animado. Foi interessante para conhecer, mas, apesar de todo o glamour, perde com certa desvantagem para as baladinhas das ilhas. 

Se depois de ler o resumão ainda ficou com alguma dúvida sobre a capital grega, mande seu comentário, pois se puder ajudar o farei com grande prazer!

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dita Cabrita


O Dita Cabrita é um bar/restaurante muito gostoso, ideal para dias ensolarados. Isso porque tem um ambiente externo cheio de árvores e plantas, super agradável. Todo o local segue a linha rústica de decoração, com itens interessantes e coloridos espalhados por todo lado, que dão um ar bonitinho e descontraído ao Dita.


No cardápio, há opções de porções, espetos, pratos e sobremesas, tudo seguindo a temática regional. Gosto dos espetos de queijo coalho e pão de alho (R$4,60), e das porções, recomendo fortemente o acarajé de lá, que acompanha caruru, vatapá e vinagrete (R$29). É muito fofinho e gostoso, sem aquele excesso de óleo de dendê escorrendo como se vê em alguns lugares.


Outro prato baiano presente no Dita é o bobó de camarão (R$88 para dois), não tão fiel ao original, pois se assemelha mais a uma moqueca (mais suave). Os camarões vem numa panela quente, cobertos por temperos, e o prato é bem gostoso. Recomendo também o risoto de camarão com aspargos (R$29).

A última visita ao Dita Cabrita não foi nada light: pedimos feijoada (R$51), com bisteca, torresmo, couve e farofa. O outro prato foi o baião de dois (R$55), com carne seca desfiada, queijo coalho, mandioca e feijão-fradinho. Ambos são para duas pessoas, mas são bem servidos, podendo satisfazer três, a depender da fome (também tem feijoada individual, por R$36).


De sobremesa, conheço apenas a taça de sorvete de côco com doce de abóbora (R$9), também gostosa. Como disse lá atrás, o Dita é bom para dias quentes, e o sorvete fica sendo uma ótima opção para fechar a refeição nesses dias. Também é legal pra reunir os amigos, tomar um choppe e petiscar.

Onde:
Rua Barão do Bananal, 961 - Perdizes - São Paulo, SP

domingo, 15 de julho de 2012

Le Pain Quotidien São Paulo

Quando soube que a rede belga Le Pain Quotidien iria abrir unidades em São Paulo, já comecei a contar os dias para a inauguração. Já conhecia outras filiais gringas da casaespecializada em pães orgânicos e lanches saudáveis e deliciosos, e fiquei muito contente em ver que eles trouxeram o mesmo espírito pra cá, com preços justos.

O ambiente chegou com a mesma decoração leve e clean, com mesas comunitárias e cardápios presos em grandes pedaços de pão. O menu é composto por pães (claro), itens de café da manhã (como ovos, iogurtes e omeletes), saladas, lanches e sopas. Tudo é orgânico, fresquinho e saboroso, e a apresentação dos pratos é bem bonita. A unidade do Shopping Cidade Jardim (que eu conheci) é pequena, a da Vila Madalena é bem maior (ouvi dizer que inaugurou esse final de semana).

Na visita ao restaurante, sentamos na mesa comunitária e começamos com a cesta de pães com manteiga, geléia e pastas de chocolate (R$9,90). Vale dizer que as geléias são também meio comunitárias: eles colocam os potes pra você comer o quanto quiser, aí deixam lá na mesa pro próximo. O esquema funciona bem supondo que as pessoas não façam uma lambança nas geléias, mas você pode pedir pro garçom repor ou trazer outros sabores. Havia geléia de blueberry, goiaba e frutas vermelhas, e três pastas estilo "Nutella" próprias do Le Pain, de chocolate belga, chocolate branco e avelã: meu deus, uma perdição! Achei o preço super bom, dado o tamanho da cesta, qualidade dos pães e a variedade de geléias.


Depois, pedi uma tartine, que é um lanche no pão integral com recheio por cima (há quentes e frias, entre R$23-28). Meu sabor foi quente, de queijo brie, nozes e mel orgânico (R$28), uma delícia.


Meus pais, que estavam comigo, pediram salada de queijo de cabra com nozes caramelizadas (R$29) e salada de mussarela de búfala e tomate com lascas de parmesão. Ambas acompanham pão e foram também aprovadas (R$28).


O serviço estava um pouquinho atrapalhado (os garçons sumiam e os pedidos demoravam a chegar), mas relevei pela unidade ter aberto recentemente, e os atendentes serem super atenciosos.

No final atendeu às minhas expectativas: ótima opção para um brunch, ou um lanche saudável (se você conseguir se manter longe das pastas de chocolate). Aprovado!

Onde:
Shopping Cidade Jardim - Avenida Magalhães de Castro, 12.000, Morumbi - São Paulo, SP

sábado, 14 de julho de 2012

Cervejando por aí: The Sailor Legendary Pub e suas poucas opções para cervejeiros


Indo logo direto ao que interessa, a carta de cervejas do The Sailor não faz jus ao seu nome pomposo. Os chopes Brahma e Stella Artois são servidos em três tamanhos (tulipa, caneca e pint), por preços que variam de R$ 7,50 a cerca de R$ 18. A Guiness só está disponível em lata (acreditem!), e, pelo menos quando fui lá, não havia a Leffe Blonde, apesar de estar no cardápio.

O “Pub” do nome tem muito mais a ver com o ambiente, escuro e com referências náuticas, do que com a carta de bebidas. Até 20h, você compra um chope e ganha outro, mas o esquema fica um pouco confuso por conta do atendimento demorado.

Apesar de ter algumas opções de petiscos e hamburguers, quem não reservou uma das poucas mesas simplesmente não tem onde comer (minto, a garçonete me sugeriu o barril do lado do palco!). E as reservas, aparentemente, não tem um horário limite! As mesas ficam lá a noite toda esperando o “dono”. Ignoramos a plaquinha em uma delas e sentamos para podermos beliscar, mas fomos avisados que teríamos que sair se o pessoal da reserva chegasse. E já era umas 22h... A música ao vivo estava legal.

Em resumo, é um lugar para se tomar os mesmos chopes que se encontra nos bares comuns, comer apenas excepcionalmente, e curtir um som maneiro em pé mesmo. Turmas de amigos e solteiros dominavam o lugar, que começou a encher bastante a partir das 23h. Caso queira conferir, só não espere cervejar muito por lá!

No copão de pint tem... chope Brahma!
Onde:
Av. Brig. Faria Lima, 2776 - Jardim Europa - São Paulo, SP

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cervejaria Nacional


Começo esse post contando que a Cervejaria Nacional é um dos lugares mais legais que descobri esse ano em São Paulo. Os contras: fica localizado numa rua sem outros bares próximos, e fecha relativamente cedo. Já os prós, são muitos: o ambiente é despojado porém bonitinho, as cervejas artesanais (próprias da casa) são ótimas, e é ideal para reunir os amigos (tem serviço atencioso, espaço grande, e comanda individual). Durante a semana, tem double drink em horário de happy hour.

Para beber:
São 5 as cervejas tradicionais da casa, uma de cada tipo, batizadas com nomes folclóricos: a Domina (tipo Weiss - é a minha favorita), a Iara (Pilsen - bem levinha), a Mula (Ipa - não sou muito chegada porque acho que tem um aroma muito forte de maracujá), a Kurupira (uma Ale forte) e a Saci (Stout, super torrada). São servidos pints ou half-pints, mas se quiser provar de todas sem ficar alegre demais, peça o Sampler (R$19) que traz uma amostra (relativamente generosa) de cada.


Uma coisa que acho legal da casa é que eles servem água como cortesia, para poder experimentar várias cervejas (intercalando com um gole de água, de modo a não interferir no sabor delas). Além das 5 estrelas, também há um grupo de cervejas sazonais, que variam de tempos em tempos. Na última visita, experimentei uma Stout bem gostosa (R$10,90).

Também há caipirinhas com combinações interessantes, e uma quantidade razoável de cachaças. Pelas características brazucas, é um lugar bacana para levar gringos que estejam conhecendo São Paulo.

Caipirinha de frutas vermelhas (R$16)
Para petiscar:
Tudo que já comi de lá é muito bom! Adoro a porção de queijo coalho com melaço de cana (R$17), que vem quentinho e torradinho, uma delícia! Se não quiser misturar doce com salgado, peça o melaço a parte!


As batatas fritas também são ótimas, há alguns tipos (tradicionais, rústicas, com parmesão, etc), e as porções vem em tamanho pequeno, médio e grande. O tamanho médio (R$11) já é super bem servido!


Destaque também para a Alheira (R$24) uma "linguiça de pão", que eu traduziria como uma espécie de croquete de linguiça, bem saboroso.


A porção de pastel e croquetes de carne também é ótima, o que me leva a crer que qualquer pedida da variada seção de petiscos é boa.

Para almoçar:
Além das porções, a Cervejaria serve sanduíches e pratos. Sigo defendendo que o Astor é o melhor bar de SP para almoçar, mas a Cervejaria serve também bons pratos, por um preço bacana. Há grelhados, que se pode combinar com dois acompanhamentos e um molho. Na última visita, pedi frango com batata rústica, arroz carreteiro e molho barbecue (R$27). Estava bem gostoso, e o molho era caseiro, excelente.


Com relação às opções prontas, o risoto de costelinha (R$31) é super saboroso, e o picadinho na cerveja é também uma boa pedida (R$32).


Pros comilões, no almoço dos finais de semana, tem feijoada e galeto, à vontade. O segundo acompanha polenta, macarrão, calabresa, farofa e salada, e você pode repetir o que quiser (R$39).


Resumindo: seja à noite ou no almoço, com os amigos ou a família, a Cervejaria Nacional é um lugar que recomendo muito conhecer!

Onde:
Av. Pedroso de Morais 604, Pinheiros - São Paulo, SP

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Fondue no Pé de Manga

Frio: se não pode vencê-lo... junte-se a ele! Todo ano, eu reclamo do inverno de São Paulo (bons tempos em que um moletom bastava para me aquecer nessa época na Bahia)... mas confesso que se tem uma coisa boa de fazer no frio, essa coisa é comer (como se não fizesse isso o ano inteiro hahaha).

Pois bem, chegou o inverno, e com ele uma baita vontade de comer fondue? Se estiver com preguiça de fazer em casa ou não quiser gastar horrores num Chalézinho da vida, você pode buscar lugares alternativos para comer fondue. E um desses é a Vila Madalena, que já matou minha vontade em outras ocasiões (quando chega essa época do ano, certos bares de lá resolvem se aventurar e servir fondue).

No mês passado, resolvi experimentar o do Pé de Manga. Pra quem conhece o lugar (com uma área grande aberta e arborizada), isso pode não parecer uma boa ideia... mas até que o espaço fechado de lá estava bem apropriado e aconchegante para um dia frio.


Pedimos fondue de queijo e chocolate (ambos por R$116) que servem bem duas pessoas. O espírito da casa foi incorporado no fondue de chocolate, que acompanha manga.


Conclusão: não era o melhor fondue que comi na vida, mas estava gostoso, bem servido e não tinha um preço fora da realidade. Pra quem está na situação que falei ali em cima, quebra um galho, portanto deixo a dica. O bar também serve sopas nessa época, como você pode ver no cardápio de inverno da casa.

Onde:
Rua Arapiraca 152, Vila Madalena - São Paulo, SP

terça-feira, 3 de julho de 2012

Forneria San Paolo - Shopping Higienópolis


A Forneria San Paolo é especializada em sanduíches "gourmet", com pães e recheios especiais. Além do pão tradicional de sanduíche, há opções com pão sírio, ciabatta e o pão feito com massa de pizza, mais famoso de lá. O cardápio conta também com algumas massas, aparentemente básicas. Já estive na unidade pioneira da rua Amauri há muito tempo atrás, e recentemente resolvi conhecer a do Shopping Higienópolis, que possui uma área fechada e uma externa, ambas bem movimentadas numa sexta a noite.

Nessa visita, pedi um sanduíche com queijo, bolinhos de carne e molho de tomate (também provei o de aspargo, brie e parma), ambos com massa de pizza. O lanche é saboroso e estava bem quentinho, como permaneceu até a última mordida (dada com trabalho, pois o sanduíche é bem grande).


A gente vê que os ingredientes são frescos e de qualidade, mas acho a Forneria super estimada para o preço. Os sanduíches custam na faixa de R$42, o que eu acho demais para um lanche, dado que se come bons pratos por esse valor. Acho que dá até pra relevar, considerando que os palitinhos com azeite de entrada não são cobrados, e alguns lanches dão direito à uma bola de sorvete (era o caso do meu)... Mas o que me incomoda mesmo são certos abusos, como uma garrafa de água minúscula custando R$6, ou a taxa de serviço de 12%.


Veja bem, se o atendimento de lá não é melhor do que o de qualquer lugar onde se paga 10%, por que cobrar a mais? De curiosidade, perguntei ao garçom porque a taxa deles era mais cara, e ele respondeu que era 10% pros garçons e 2% pra cozinha. Não argumentei, porque longe de mim ficar discutindo com ele, mas com vocês eu compartilho o que pensei naquele momento: quem tem que pagar o cozinheiro é o dono do restaurante, e não eu! É cada uma...

Onde:
Av. Higienópolis, 618 - São Paulo, SP